Seguidores
25/01/13
24/01/13
22/01/13
Arte-Final
Não
basta um grande amor
para fazer poemas.
E o amor dos artistas, não se enganem,
não é mais belo
que o amor da gente.
O grande amante é aquele que silente
se aplica a escrever com o corpo
o que seu corpo deseja e sente.
Uma coisa é a letra,
e outra o ato,
quem toma uma por outra
confunde e mente.
Affonso Romano de Sant’Anna para fazer poemas.
E o amor dos artistas, não se enganem,
não é mais belo
que o amor da gente.
O grande amante é aquele que silente
se aplica a escrever com o corpo
o que seu corpo deseja e sente.
Uma coisa é a letra,
e outra o ato,
quem toma uma por outra
confunde e mente.
Grãos de Areia
Somos todos tão iguais e nos vemos tão diferentes! Não somos
os únicos a sentir dor; não somos os únicos a sentir medo, insegurança... não
somos os únicos a temer o desconhecido, a sentir decepção, a chorar de
tristeza, a ficar na dúvida, a não saber que decisão tomar e recear ter feito a
escolha errada.
Sofremos mais porque nos vemos
sós. Porque temos dificuldade em imaginar que outras pessoas passem por
caminhos parecidos com os nossos. Porque nos fechamos no nosso quarto e em
nós... Nos sentimos tão miúdos que dificilmente imaginamos que fora da
nossa janela outros seres sentem-se pequeninos também, cada qual sozinho na
sua dor e solidão.
E na grandeza; Eu choro também, me comovo, morro um pouquinho a cada dia e
renasço na minha fé. A autopiedade que nos devasta, assola milhares de eus
espalhados por aí. Somos todos sim, iguais na alma e na pequenez A prova disso é que você se
identifica com o que digo. Se a emoção que aperta meu peito, aperta o peito de
quem me lê, é porque somos feitos do mesmo barro.
E se posso ver e crer na vitória e
ultrapassar meus limites é porque todo mundo, cada um pode. Podemos conjugar
todos os verbos em todos os tempos! É verdade que o sol não nasce e não se põe
pra nós no mesmo momento, mas isso não muda em nada a verdade de que somos
assim maravilhosos e importantes grãozinhos de areia aos olhos de Deus.
Letícia Thompson
20/01/13
Apreciar com amor
A
flor da primavera
E
o bordo do outono
É
corresponder à infinita bênção
Que nos é concedida por Deus.
Deleitando-nos com a arte,
Somos purificados em corpo e alma:
Isso sim, é bênção divina.
Fazendo das flores, dos pássaros,
Do vento e da lua
Meus amigos,
Desejo viver alegremente
Mesmo neste mundo cheio de sofrimentos.
Mokiti Okada
16/01/13
Svetlana
Ivanchenko faz belos mosaicos utilizando materiais comuns
encontrados nas praias. Cada retrato foi cuidadosamente montado à mão, utilizando
elementos variados como: conchas e pedrinhas coloridas e raízes de plantas
ocasionais ou casca de árvores. Belos trabalhos!
11/01/13
O poço de Ryan- A força de um sonho!
Ele só tinha seis anos
quando a professora da primeira série falou do triste destino de crianças que
viviam na África empobrecida e devastada por doenças.
Ryan estremeceu ao saber que centenas de milhares de crianças africanas morrem
todos os anos por beberem água contaminada.
A sua escola estava angariando fundos para a África e ele soube que setenta
dólares custeariam um poço.
Ao chegar em casa, pediu à mãe o dinheiro e disse porque precisava. A mãe
sugeriu que ele fizesse tarefas extras para conseguir a quantia.
Pegou uma folha de papel e desenhou um diagrama contendo trinta e cinco linhas.
Para cada dois dólares recebidos, Ryan preenchia uma linha e guardava o
dinheiro numa lata vazia de biscoitos. Começou aspirando o pó da sala, depois lavou as janelas. Seu avô lhe pagou dez
dólares, cada saco de lixo que enchesse com as pinhas que caíam no quintal.
Num certo dia de Abril de 1998, Ryan entregou a uma organização internacional a
sua lata de biscoitos contendo setenta dólares. A senhora directora que o atendeu, agradeceu mas explicou que uma bomba manual
custava setenta dólares, mas para perfurar um poço eram necessários quase dois
mil dólares.
"Então vou trabalhar mais", disse o menino. Os pais se envolveram e
desencadearam uma campanha de doações. Aos sete anos, Ryan conseguira juntar um pouco mais de setecentos dólares e a
quantia que faltava foi completada pela agência de desenvolvimento
internacional canadense.
Ryan e seus pais foram convidados para uma reunião com o representante de
Uganda na "associação médicos canadenses para auxílio e assistência",
grupo que recolhia os fundos angariados e, com a ajuda dos habitantes das
aldeias, construía e mantinha os poços.
Ryan foi abraçado pelo representante Shibru que confirmou ao menino que o poço
poderia ser feito perto de uma escola, em um vilarejo ao norte de Uganda.
Mas falou que eram necessárias vinte pessoas trabalhando dez dias para
construir um poço com um escavador manual. Uma perfuradora pequena custava
vinte e cinco mil dólares.
Disposto a conseguir o dinheiro, o menino teve sua história publicada em um
jornal canadense e em dois meses, tinha inspirado sete mil dólares em doações.
Já cursando a segunda série, Ryan e seus colegas de classe passaram a se
corresponder com os meninos do vilarejo que seria beneficiado com o poço.
Enquanto isso, Ryan passava horas escrevendo cartas pedindo dinheiro a várias
organizações. Finalmente, conseguiu a quantia devida para a compra do
equipamento.
Em 27 de julho de 2000 um caminhão transportando Shibru, Ryan e seus pais,
desceu a estrada de terra que levava ao pequeno vilarejo.
Cerca de 3 mil crianças aguardavam na beira da estrada, batendo palmas. Os
líderes da aldeia receberam Ryan e o levaram até o poço, ao lado da horta da
escola. Na base de concreto estava escrito:
Poço de Ryan. Construído por Ryan Hreljac. Para a comunidade da escola
elementar.
Naquela noite, na cama, Ryan disse para sua mãe: "estou muito feliz."
Terminou aquele dia inesquecível com a oração que fazia todas as noites: "desejo
que todos na África tenham água limpa."
Pense nisso!
A fraternidade não conhece fronteiras e o amor desconhece limites.
Aprendamos com Ryan a pensar grande, a ir além. Quem poderia imaginar que um
menino de seis anos poderia fazer tanto?
Permitamos-nos o contágio do bem, com essa vontade de auxiliar, com esse sentimento
de se importar com o outro, mesmo que lhe desconheçamos o nome. Mesmo que só o
que ele necessite seja de um copo de água limpa e fresca, para se manter vivo.
Agora é um estudante de
quarto ano da Universidade do Kings College, em Halifax, na costa leste do
Canadá. Estuda o desenvolvimento internacional e da ciência política, mas
continua envolvido com a Fundação como membro orador e directoria Fala em
todo o mundo sobre as questões da água e sobre a importância de fazer a
diferença.
Eu te amo sem saber como, nem quando, nem onde.
Eu te amo simplesmente, sem problemas nem orgulho:
Eu te amo assim, porque eu não conheço nenhuma outra maneira de amar,
mas este, em que não há eu ou você, tão íntima, que a tua mão sobre meu peito
Eu te amo simplesmente, sem problemas nem orgulho:
Eu te amo assim, porque eu não conheço nenhuma outra maneira de amar,
mas este, em que não há eu ou você, tão íntima, que a tua mão sobre meu peito
é a minha mão, tão íntima que quando eu adormecer seus olhos fechar
Pablo Neruda
10/01/13
09/01/13
Ter paz é ter a
consciência tranquila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, se tentou...
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos
mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que
constroem.
Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é brincar com as crianças.
Para ter olhos belos: Olhe sempre para o lado bom de outras
pessoas.
Para lábios de ternura: Fale apenas palavras gentis para com
os outros.
Para
um rosto de encanto: Sorria sempre com um coração feliz.
Para
pés bonitos: Andar sempre com DEUS!
Para
braços graciosos. Chegar com compaixão para com todos aqueles com necessidades.
08/01/13
A natureza nos surpreende constantemente...
Essas orquídeas maravilhosas, vêm do sudeste do Equador e florestas peruanas,com nuvens de elevações de 1000 para
2000 metros e, por isso mesmo, não há muitas pessoas ao longo da história para
verem essas curiosas flores. Graças a coleccionadores intrépidos -- que fazem
qualquer coisa para vermos essas preciosidades -- que ficamos sabendo dessa "macaco
orchid".
Alguém não precisa de muita imaginação para
nomeá-la, pois o seu nome científico é Drácula símio Essa orquídea
notável carrega mais do que uma semelhança passageira com o rosto de um
macaco. A 'parte' sobre o Drácula parte (género) refere-se à
estranha característica dos dois esporões longos das pétalas que relembram
'as presas' de uma personagem da Transilvânia (?), de um certo filme
de ficção...
A orquídea só foi nomeada em 1978 pelo botânico Luer,
mas está numa família com mais de 120 espécies encontradas, principalmente
no Equador. Nas montanhas, a "macaco orquídea" pode florescer a
qualquer momento, não tendo uma época específica. Seu perfume
se assemelha ao de uma laranja madura.
Eu e Tu
Dois!
Eu e Tu, num ser indispensável!
Como Brasa e carvão, centelha e lume, oceano e areia,
Aspiram a formar um todo, – em cada assomo
A nossa aspiração mais violenta se ateia…
Aspiram a formar um todo, – em cada assomo
A nossa aspiração mais violenta se ateia…
Como a onda e o vento, a Lua e a noite, o orvalho e a selva
– O vento erguendo a vaga, o luar doirando a noite,
Ou o orvalho inundando as verduras da relva –
Cheio de ti, meu ser de eflúvios impregnou-te!
– O vento erguendo a vaga, o luar doirando a noite,
Ou o orvalho inundando as verduras da relva –
Cheio de ti, meu ser de eflúvios impregnou-te!
Como o lilás e a terra onde nasce e floresce,
O bosque e o vendaval desgrenhando o arvoredo,
O vinho e a sede, o vinho onde tudo se esquece,
– Nós dois, de amor enchendo a noite do degredo.
O bosque e o vendaval desgrenhando o arvoredo,
O vinho e a sede, o vinho onde tudo se esquece,
– Nós dois, de amor enchendo a noite do degredo.
Como partes dum todo, em amplexos supremos
Fundindo os corações no ardor que nos inflama,
Para sempre um ao outro, Eu e Tu, pertencemos,
Como se eu fosse o lume e tu fosses a chama…
Fundindo os corações no ardor que nos inflama,
Para sempre um ao outro, Eu e Tu, pertencemos,
Como se eu fosse o lume e tu fosses a chama…
(António Feijó)
Espero-te
Amo-te em cada beijo que não te dou,
em cada olhar que perco por sobre as nuvens,
e em cada verso que me escapa por entre os dedos
Amo-te nos gritos do meu silêncio,
nas noites que não têm fim,
e em cada lágrima que teima em não cair
Amo-te nas lembranças que já nem me lembro,
nas cinzas de todas as horas,
e nas dores que irei sentir
Amo-te assim feito um louco,
e feito louco,
busco-te ferozmente em cada palavra,
em cada objecto,
em cada mísero grão de tempo
Amo-te, e por amar-te tanto,
espero-te,
ainda que nunca me ouças chamar,
e ainda que nunca tenhas partido.
(Marcelo Roque)
07/01/13
Subscrever:
Mensagens (Atom)