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18/01/12

A árvore da vida

A cabala mostra que é preciso descobrir a verdadeira mensagem bíblica para alcançar o bem-estar e a harmonia, já que a compreensão dos textos sagrados nos permite conquistar as sete habilidades da felicidade: desejo, escolha, sintonia, meditação, propósito, refinamento e amor.Cada uma dessas habilidades é uma etapa do caminho de auto conhecimento de desenvolvimento espiritual que nos faz superar as insatisfação do dia-a-dia, manter a mente saudável e uma vida plena. Em muitas culturas diferentes encontramos o signo universal da “árvore da vida”. Entre os escandinavos era chamada de Yggdrasil, na cabala é formada pelas dez Sephiroth. Na bíblia ela é uma das duas árvores que Deus colocou no centro do jardim de Éden, na África encontraremos novamente este símbolo em Moçambique.


Mas porque uma árvore? Para compreendermos isto devemos pensar nas particularidades desta planta. Primeiro: Do que a árvore se alimenta? Daquilo que para nós (e outras formas de vida), são dejectos. Isto nos remete ao princípio de que aquilo que é lixo, ou morte, para alguns, é vida e alimento para outros. Este é o princípio da continuidade, a “reciclagem” natural, o princípio do ciclo da vida, sempre contínuo.
A árvore cresce para cima ou para baixo? Para ambos os lados. Enquanto seu tronco e galhos almejam o céu, suas raízes se fixam e aprofundam-se tanto quanto podem dentro da terra. Podemos fazer uma analogia com a vida humana no sentido de que não basta tentar alçar as alturas, se não vivemos com profundidade, só a espiritualidade não basta, é necessário a experiência humana para termos “sustentação”, antes de querermos ser grandes.

Qual o principal propósito da árvore? Gerar frutos. Isto nos mostra que além de toda a erudição que o ser humano pode alcançar, de toda teoria que pode criar, de nada adianta se ela não der resultado. Pois é este também o principal propósito do ser humano, gerar frutos através de suas acções. Se ele não puder contribuir de alguma forma para com o todo, o colectivo, então perde seu porque de existir. Inúmeras outras analogias e comparações poderiam ser realizadas, mas com estas três podemos ter um ponto de partida para a compreensão da vida humana. Os dejectos que alimentam a árvore são as experiências humanas, nossos defeitos, nossos vícios, não há como evoluir sem viver. Não fosse assim não existiria o porquê de um ser espiritual se sujeitar a uma experiência terrena. Antes de querermos crescer devemos criar raízes profundas e resistentes, devemos compreender a existência humana, sem tentar fugir de suas consequências. Uma alma superficial não se sustentaria muito tempo nas alturas. E por último devemos nos concentrar na qualidade dos frutos que estamos gerando, pois se forem de má qualidade, não servirão nem para alimentar os pássaros e muito menos para fecundar novamente o solo.

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