José Sócrates gasta em média 15 mil euros
por mês em Paris, cidade para onde foi estudar Ciência Política. Sem emprego
nem poupanças conhecidas, o ex-primeiro-ministro mantém uma vida de luxo numa
das cidades mais caras da Europa, com despesas mensais que rondam sete mil
euros na renda de casa, num dos bairros mais caros da cidade, mil euros nas
propinas da faculdade, dois mil euros no colégio particular do filho e cem
euros por refeição em restaurantes.
Um estilo de vida caro, quando José
Sócrates nunca referiu ter poupanças nas declarações de rendimentos que
entregou no Tribunal Constitucional desde 1995, ano a partir do qual esses
documentos podem ser consultados. Segundo essas declarações, Sócrates obteve,
entre 1995 e 2010, rendimentos acumulados de 1,19 milhões de euros, a que se
somam quase 50 mil euros por seis meses de salário, despesas de representação e
subsídio de férias em 2011. O CM contactou José Sócrates para obter uma
reacção, mas o ex-primeiro ministro desligou o telefone e não respondeu à mensagem
enviada.
Como foi possível constatar em Paris,
Sócrates arrendou um apartamento no 16º Bairro parisiense, uma das zonas nobres
da cidade. A dez minutos a pé da Torre Eiffel, as casas mais baratas têm uma
renda de quatro mil euros. Só que, como explicaram ao CM diferentes
imobiliárias parisienses, na rua onde reside Sócrates "os preços sobem
para os sete mil euros mensais", dada a exclusividade conferida a essa rua
pela vizinhança de embaixadores e milionários.
Quando o ex-primeiro-ministro sai de casa
pela manhã, dirige-se à Sciences Po, onde está a estudar Ciência Política. De
propinas, paga 1083 euros por mês. Mas, antes, Sócrates faz uma paragem
obrigatória no Le Diplomate: é nesse café, à porta de casa, que emigrantes
portugueses lhe servem uma bica ao balcão e onde aproveita para comprar tabaco.
O ex-líder do PS frequenta com regularidade
alguns dos melhores restaurantes de Paris, onde a factura ultrapassa facilmente
os 100 euros/dia ou 3000 por mês. A famosa Brasserie Lipp, favorita de antigos
presidentes franceses, tem pratos a 60 euros e garrafas de vinho entre os 70 e
os 220 euros. No La Divina Commedia, outro dos locais de eleição, os pratos com
entrada e sobremesa rondam os 50 euros. Os vinhos, de que Sócrates é grande
apreciador, não são mais baratos.
A viver com Sócrates está o filho mais
velho, que frequenta uma escola privada cujo custo atinge os 2186 euros por
mês.
Andamos nós aqui a passar mal para encher os cofres a este, e a todos eles políticos do governo que andam de cu tremido em carros de milhões,que têm todas as regalias e mais algumas, para isto o estado tem dinheiro! Eles merecem o mesmo tratamento que nos é retirado do pouco que temos, cortem nos brutos salários que ganham, passem a andar nos seus carros próprios. È uma lista que nunca mais acaba.
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