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14/10/12

Amo-te quanto em largo, alto e profundo 
Minha alma alcança quando, transportada 
Sente, alongando os olhos deste mundo, 
O fim do ser, a graça entre sonhada. 


Amo-te em cada dia, hora e segundo: 
À luz do Sol, na noite sossegada. 
E é tão pura a paixão de que me inundo 
Quanto o pudor dos que não podem nada. 


Amo-te com o doer da velhas pernas, 
Com sorrisos, com lágrimas de prece, 
E a fé da minha infância, ingênua e forte. 


Amo-te nas coisas mais pequenas 
Por toda a vida. E assim Deus o quisesse. 
Ainda mais te amarei depois da morte.

Elisabeth Brwoning

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