No coração de um jardim repleto de cores e aromas, Joaninha admirava o céu.
“Ah, como é bom ser feliz simplesmente sendo o que sou!”, pensou ela com um sorriso.
Movida pela saudade, começou a procurar sua amiga.
“Senhora Lagarta! Senhora Lagarta! Onde está você?”, chamou repetidas vezes, sem obter resposta.
De repente, algo chamou sua atenção: um casulo que se movia suavemente.
Ela parou, intrigada, e aproximou-se com cautela.
“Será que a Senhora Lagarta está aí dentro?”, perguntou-se, cheia de curiosidade.
O casulo começou a rachar, e Joaninha sentiu o coração acelerar.
Com receio e encanto, fechou os olhinhos por um instante.
Quando os abriu, quase perdeu o equilíbrio diante da cena deslumbrante.
Uma criatura radiante surgiu à sua frente, com asas que pareciam pintadas pelo próprio céu.
“Quem é você?”, perguntou Joaninha, atônita, seus olhinhos brilhando de espanto.
A criatura sorriu e piscou os longos cílios.
“Oi, Joaninha! Sou eu, a Senhora Lagarta. Eu me transformei!”
Joaninha ficou sem palavras enquanto a amiga continuava:
“De uma lagarta gordinha e rastejante, tornei-me uma borboleta delicada e livre. Agora, eu posso voar!”
Com lágrimas de alegria nos olhos, Joaninha exclamou:
“Quão linda você está! É incrível como tudo pode mudar tão profundamente!”
E ali, no meio do jardim, as duas amigas celebraram a transformação, um lembrete de que a vida, mesmo em seus momentos de espera, sempre guarda o poder de recomeçar.
Giovana schneider
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