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11/12/24

A SENHORA LAGARTA E A METAMORFOSE

 

No coração de um jardim repleto de cores e aromas, Joaninha admirava o céu.

“Ah, como é bom ser feliz simplesmente sendo o que sou!”, pensou ela com um sorriso.

Movida pela saudade, começou a procurar sua amiga.

“Senhora Lagarta! Senhora Lagarta! Onde está você?”, chamou repetidas vezes, sem obter resposta.

De repente, algo chamou sua atenção: um casulo que se movia suavemente.

Ela parou, intrigada, e aproximou-se com cautela.

“Será que a Senhora Lagarta está aí dentro?”, perguntou-se, cheia de curiosidade.

O casulo começou a rachar, e Joaninha sentiu o coração acelerar.

Com receio e encanto, fechou os olhinhos por um instante.

Quando os abriu, quase perdeu o equilíbrio diante da cena deslumbrante.

Uma criatura radiante surgiu à sua frente, com asas que pareciam pintadas pelo próprio céu.

“Quem é você?”, perguntou Joaninha, atônita, seus olhinhos brilhando de espanto.

A criatura sorriu e piscou os longos cílios.

“Oi, Joaninha! Sou eu, a Senhora Lagarta. Eu me transformei!”

Joaninha ficou sem palavras enquanto a amiga continuava:

“De uma lagarta gordinha e rastejante, tornei-me uma borboleta delicada e livre. Agora, eu posso voar!”

Com lágrimas de alegria nos olhos, Joaninha exclamou:

“Quão linda você está! É incrível como tudo pode mudar tão profundamente!”

E ali, no meio do jardim, as duas amigas celebraram a transformação, um lembrete de que a vida, mesmo em seus momentos de espera, sempre guarda o poder de recomeçar.


 Giovana schneider

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