O meu poema tem corpo alma e voz.
Tem todas aquelas coisas que te dei.
Que nas palavras sentidas falo de nós
e tu sabes que me escrevo como sei ainda
que teu nome eu abrace a sós.
O meu poema tem o rosto e a imagem de tudo
o que encontras quando vens.
Com tua boca deixar o corpo na viagem das
palavras onde estás, onde me tens, igual ao
que sou nesta terra selvagem.
O amor não tem muito mais que poesia.
Que mesmo no silêncio a alma respira o perfume
de um poema que nos sacia com um sentir que nos
toca e suspira para mostrar outro mundo em cada dia.
No meu poema não cai o esquecimento que já o todo
se ergue para arrebatar a mão que escreve no doce momento
em que me encontras com o teu olhar e pôes no coração
todo esse sentimento.
Se no quebrar da onda o mar te deixar, o poeta com o seu
canto de emoções terás o ser que nasceu para te abraçar,
e contigo ficar em sublimes sensações a devorar os dias
no desejo de te amar.
No meu poema a inspiração já se deitou.
No quarto onde temos só uma janela, que abrindo,
a lua entra, porque te dou o beijo da palavra, e o que
sobra dela sempre que me queiras tal como eu sou.
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10/08/10
09/08/10
DESASOSSEGO
Sinto nas horas, o desasossego de estar...
tão perto e tão longe do que tu me dás,
lá fora o mundo corre, e eu sem o notar
fecho as janelas, onde sei que não estás
que só me interessa, o teu ser encontrar.
Nossos momentos escorrem nesta espera
vejo nitidamente até os beijos que te dei
e cobrindo teu corpo com instinto de fera
nele, gota a gota, o néctar do amor deixei...
que de ti, já tinha, o perfume da primavera.
Beijo a imaginação dos meus dedos a cair
como chuva de sentidos que vai escorrer
por cada gemido que em tua boca sumir
para dar lugar aos nossos actos de prazer
e assim contigo o outro mundo descobrir...
Sei que, nesta minha espera, já aconteceu
um desasossego que me leva a desejar ter
sempre um antes e depois neste céu
onde te vejo abraçada a mim para falar...
dos sonhos que construimos só tu e eu.
A madrugada tem silêncios por onde vou
quero em cada hora deixar o meu passado
e olhando o futuro vejo que contigo estou.
É o teu amor que me faz sentir mais amado
é a ti que quero, e sempre meu ser sonhou.
F.Corte Real
tão perto e tão longe do que tu me dás,
lá fora o mundo corre, e eu sem o notar
fecho as janelas, onde sei que não estás
que só me interessa, o teu ser encontrar.
Nossos momentos escorrem nesta espera
vejo nitidamente até os beijos que te dei
e cobrindo teu corpo com instinto de fera
nele, gota a gota, o néctar do amor deixei...
que de ti, já tinha, o perfume da primavera.
Beijo a imaginação dos meus dedos a cair
como chuva de sentidos que vai escorrer
por cada gemido que em tua boca sumir
para dar lugar aos nossos actos de prazer
e assim contigo o outro mundo descobrir...
Sei que, nesta minha espera, já aconteceu
um desasossego que me leva a desejar ter
sempre um antes e depois neste céu
onde te vejo abraçada a mim para falar...
dos sonhos que construimos só tu e eu.
A madrugada tem silêncios por onde vou
quero em cada hora deixar o meu passado
e olhando o futuro vejo que contigo estou.
É o teu amor que me faz sentir mais amado
é a ti que quero, e sempre meu ser sonhou.
F.Corte Real
06/08/10
No Limiar do Sonho
Sabe tão bem...
Quando o silêncio da noite vem a cair
haver nos olhos o brilho da felicidade
haver alguém a nosso lado para amar.
Sabe tão bem...
Fazer amor e aninhado ficar a sonhar
que voamos sobre as luzes da cidade
tendo o céu para desvendar e colorir.
Sabe tão bem...
Puxar os lençóis para sentir o outro calor
mover o corpo no sentido de encontrar o
apelo do desejo que o sono engana.
Sabe tão bem...
Deixar correr o pensamento que emana
e nesse momento saber onde procurar
tudo o que é preciso para viver o amor.
Sabe tão bem...
Adormecer com uma esperança já definida
no sorriso em que nossa boca aflora o dia
ciente que o amanhã virá com a verdade.
Sabe tão bem...
Por fim haver a força que faz da realidade
uma passagem para ir feliz na companhia
de tudo o que sabe tão bem em nossa vida.
( Poema de F. Corte Real )
Quando o silêncio da noite vem a cair
haver nos olhos o brilho da felicidade
haver alguém a nosso lado para amar.
Sabe tão bem...
Fazer amor e aninhado ficar a sonhar
que voamos sobre as luzes da cidade
tendo o céu para desvendar e colorir.
Sabe tão bem...
Puxar os lençóis para sentir o outro calor
mover o corpo no sentido de encontrar o
apelo do desejo que o sono engana.
Sabe tão bem...
Deixar correr o pensamento que emana
e nesse momento saber onde procurar
tudo o que é preciso para viver o amor.
Sabe tão bem...
Adormecer com uma esperança já definida
no sorriso em que nossa boca aflora o dia
ciente que o amanhã virá com a verdade.
Sabe tão bem...
Por fim haver a força que faz da realidade
uma passagem para ir feliz na companhia
de tudo o que sabe tão bem em nossa vida.
( Poema de F. Corte Real )
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